quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Peça Escolhida

Escolhi a peça de Rui Lino(1879-1974).
Um magnifico painel de azulejo, que data de 1910, mas no museu encontrava-se a sua replica de 1970.
No painel foi usada a Técnica da Faiança, e foi fabricada na Fabrica de Cerâmica Constança.

RELATORIO

Na visita ao Museu do Azulejo, foi nos mostradas diferentes técnicas para a fabrico dos mesmos, a Técnica do Alicatado, em que as placas cerâmicas eram aquecidas através de moldes, a Técnica da Corda Seca, onde se contorna-va a figura com óleo de linhaça para que as cores não se misturassem na cozedura, e se juntava oxido para dar o aspecto vidrado.A Técnica das Fendas,onde se usavam fendas para as cores não se misturarem e finalmente a Técnica da Faiança, onde o oxido de chumbo era colocado para o efeito vidrado, e o oxido de estanho que impedia a mistura de cores na cozedura.Foi nos mostrado exemplos de todas as técnicas, mas o exemplo que mais me chamou a atenção foi um painel de 1580 que serviria para fazer uma 'moldura de uma janela' com a técnica da faiança.
Os fornos onde os azulejos eram cozidos chamavam-se Mufulas, em que a temperatura rondava os 1000graus.
Podemos observar as influencias de outras culturas nos nossos azulejos, como a moldura ondulada tipicamente holandesa, como as camélias chinesas. O povo português adorava esses azulejos, pois pensava que as camélias eram rosas, que em Portugal eram associadas a rainha D.Amélia.
Podemos também ver as Figuras de convite, imagens em azulejo, com aparencia humana que indicavam a direçao corecta que cada individuo deveria seguir.
Ao atravessar os corredores, observava-mos a passagem dos seculos e a evolução dos azulejos, do sec.17 em que dominavam os padrões, com formas geométricas, ao sec.18 em que retratos de pessoas e situações quotidianas eram  representadas.
Mais tarde apareceram os azulejos de figura Avulsa, ou seja que nao formavam nenhum padrao nem representava ninguem, apenas um comjunto de imagens singulares.
 Já no final podemos observar os azulejos com relevo, muito comuns no norte do pais, Porto, e algumas obras de Rafael Bordalo Pinheiro, sec20.

Stones....

Stones, heavy like the love you've shown
Solid as the groud we've known
And I just wana carry on
We took it from the botton up
And even in a desert storm
Sturdy as a rock we hold
Wishing every moment froze
Now I just wana let you know
Earthquakes can't shake us
Cyclones can't break us
Hurricanes can't take away our love

sábado, 25 de setembro de 2010

Uma manhã..

Já passam sete minutos das dez da manha, o sol esta um pouco encoberto com as nuvens cinzentas.Sento-me na Versalhes onde habitualmente tomo o pequeno almoço.Olho á minha volta e vejo imagens de outros tempos gravadas nas paredes, imagens de Duques nas suas cacadas e de Baronesas a tomar chá em paisagens sobrenaturais. Por cima da minha cabeça, um lustre de cristal translúcido iluminava toda a sala. Todas aquelas imagens e ambiente reportavam-me para outros tempos, tempos de gloria.
Poiso a minha chávena de café e volto á realidade. Á minha frente uma senhora de jeans e camisa branca, devorava o seu croissant de chocolate, e ainda mais atrás, um homem de fato e gravata, talvez um bancário, comia delicadamente o seu xadrez.
Todo aquilo me faz pensar na transformação dos nossos hábitos, das nossas roupas, das nossas feições.Se pensarmos nas transformações das nossas feicoes, quase escreveríamos um livro.Desde  a nascença, passando pela a adolescencia( em que a cara parece uma grande  e gorda cratera) até á velhice(um monte de rugas  e papos que ainda nenhum creme conseguiu travar totalmente).
Ao sair da famosa pastelaria, observo Lisboa, a Av. da Republica esta apilhada de carros, e algumas pessoas vagueiam pelo passeio..
Ao passar a montra da Wesley, reparo no meu reflexo no vidro, e pergunto-me: o que mudou em mim???
Bom, talvez seja o cabelo encaracolado??Ou talvez seja só mais um casaco novo??NÃO!!, tinha de ir mais fundo, talvez fosse a minha falta de paciência, ou o meu medo de fazer algo que não agrade aos outros.
Isto leva-me a reflectir... sou feliz, sinto-me bem comigo mesmo, o resto não importa, mas já importou.
Pegando agora na minha metamorfose, e relacionando com esta manha, talvez a vitrina que me rodeava se tenha partido e a estátua deixou de ser exposta....

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ESTATUA É:

Uma estátua é uma obra de escultura criada para representar uma entidade real ou imaginária.

A Metamorfose

Hoje acordei diferente, acordei e era uma estátua, que conhecia bem o mundo onde vivia, o que me rodeava.Acordei dentro de uma vitrine apertada, que mal tinha espaço para respirar.E do lado, para la dos 16milimetros de espessura, um mundo de olhos postos em mim, como se esperacem um simples movimento, um subtil pestanejar.Esperam que seja como eles, esperam que haja como eles, esperam que ande e sinta com eles.RECUSO-ME!! SOU DIFERENTE, ÚNICO TALVEZ!!!